Os mais de 50 trabalhadores do complexo turístico destruído esta terça-feira, 25, pelo incêndio, na cidade de Menongue, província do Cuando Cubango, dizem estar de mãos atadas.
Albertina Jorge Mutango, disse com esta situação, a sua formação académica está comprometida, uma vez que dependia do rendimento mensal do espaço para suportar as despensas.
Já Augusto Cativa, outro trabalhador, diz que a destruição do espaço vai criar algumas dificuldades para a sua família e lamenta o sucedido.
Bernardo Cavalo, uma das testemunhas que esteve no local quando o incêndio começou. Segundo ele, o fogo resultou das queimadas que acontecem naquela região nesta época do ano, que visam preparar os campos para próxima campanha agrícola.
Os prejuízos causados pelas chamas estão avaliados em mais de cinquenta milhões de kwanzas, de acordo com o responsável do Complexo, do grupo CHICOIL, Daniel Chicunda, que revela igualmente que o mesmo empregava mais de cinquenta trabalhadores.
O economista Jaime Alberto, diz que o facto constitui uma baixa para a economia local, uma vez que vários turistas tinham o complexo como preferência para hospedagem e realização de várias actividades.
De acordo com o porta-voz dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros daquela parcela do país, Albano Cutarica, o incêndio foi caracterizado como sendo de classe A e aponta a inobservância no local de algumas medidas de prevenção.
JA