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Inflação mensal apresenta o maior registo dos últimos 14 meses

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A tendência de perder o poder de compra dos angolanos poderá acentuar-se nos próximos meses com a desvalorização da moeda nacional e o aumento do custo da gasolina.

A inflação mensal em Angola fixou-se em 1,4% em Junho de 2023, sendo necessário recuar até Março do ano passado para encontrar o maior registo, revelam os dados do Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN), divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com os dados do INE, a taxa de inflação em Junho registou um amento de 0,5 pontos percentuais (pp) em comparação com o mês anterior.

Em termos homólogos, indica o relatório, a inflação registou o segundo aumento do ano ao sair de 10,6% em Maio para 11,3% em Junho, uma variação de 0,6pp. Se comparado com Junho de 2022 assiste-se uma redução de 11,7%. Do ponto de vista acumulado, a inflação se fixou em 6%.

Os números do INE, mostram que os preços continuam a subir onde dói mais na vida dos angolanos, que é nas classes dos transportes com 2,7% sendo a que registou o maior aumento, seguido da saúde com 2,1%, vestuário e calçado 1,53%, alimentação e bebidas não alcoólicas 1,46%.

As províncias de Cabinda com 0,9%, Lunda Sul 0,9% e Moxico 0,9% registaram menor variação nos preços. Por sua vez, Luanda 1,69%, Lunda Norte 1,50% e Namibe 1,35% tiveram maior variação nos preços.

A subida da inflação em Junho justifica-se sobretudo com a retirada dos subsídios aos combustíveis que se deu no início do mês, que impactou negativamente na vida dos consumidores que há muito viram o poder de compra reduzido.

O ECONOMISTA CARLOS LUMBO DEFENDE QUE A INFLAÇÃO EM ANGOLA TEM A VER COM O FACTO DE O PETRÓLEO REPRESENTAR 95% DAS EXPORTAÇÕES PELO QUE APELA PARA A DIVERSIFICAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES.

Segundo o especialista a tendência de perder o poder de compra dos angolanos poderá acentuar-se nos próximos meses com a desvalorização da moeda nacional e o aumento do custo da gasolina.

A meta do Executivo é atingir a inflação de 9 a 11% até ao final do ano, objectivo que António Estote entende que não será cumprido. “A inflação ultrapassará qualquer meta inferior a 13%”, sustentou.

E & M

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