O Instituto Nacional de Qualificações (INQ), está desde segunda-feira preparado para começar a receber diplomas de cidadãos formados em Angola para serem certificados, a fim de poderem trabalhar em qualquer parte do mundo com as mesmas valências.
Segundo a ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Rodrigues Dias, durante anos os quadros angolanos que pretendiam trabalhar no exterior não tinham valências equivalentes para serem bem enquadrados, por isso foi criado o INQ.
“Os quadros angolanos passarão a ter valências que permitem trabalhar em outros países com a mesma qualificação adquirida em Angola”, sublinhou Teresa Rodrigues Dias, que falava no acto de tomada de posse da direcção do INQ.
Acrescentou que o INQ vai permitir a existência de um catálogo de qualificações e o seu estatuto recomenda um alinhamento com o Ministério da Educação, concretamente no âmbito da acreditação e reconhecimento.
O INQ vai ser dirigido por Edgarda Sacramento Neto, que terá como directoras gerais adjuntas Ana Cláudia Pinto de Andrade, para coordenar as áreas de Gestão de Catálogo Nacional de Qualificações Profissionais e dos Processos de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências e Maria Liliana Afonso Pascoal Quizela, que responderá pela Gestão de Acreditação e Certificação de Entidades Formadoras, bem como pela Gestão de Equivalências Profissionais.
Foram também empossados Eduarda Israel Cassangue, como directora geral adjunta para a área de Formação Profissional do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional.
O director geral adjunto do SIAC, Edgar Domingos Pombal, vai coordenar também o Gabinete de Tecnologias de Informação e Comunicação.
A ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social empossou ainda Adjair Natalino Gouveia e Maurício Simão Bento, como chefes de departamento de Estudos e Estatística.
JA