A conclusão é dos executivos da Dell Technologies e da Nvidia Corporation, que abordaram nesta terça-feira (17), durante um evento virtual de apresentação de novos produtos, o futuro da transformação digital no ambiente empresarial envolvendo a inteligência artificial (IA).
Durante o evento denominado “PowerEdge.Next”, o CEO da Dell, Michael Dell e o CEO da Nvidia, Jensen Huang, dedicaram especial atenção às várias possibilidades que os recursos de aprendizagem de máquina e IA oferecem às corporações, com ambos prevendo que tais recursos deverão forçar as empresas a procurar por sistemas cada vez mais fáceis de aplicar para as suas necessidades cada vez mais crescentes.
O CEO da Dell prevê que com a quantidade de dados que são produzidos diariamente, em poucos anos, a maioria da capacidade das tecnologias de informação (TI) estará a serviço dos sistemas de inteligência de máquina.
“Isso significa ter que pensar e trabalhar imediatamente sobre como construímos os nossos parques tecnológicos para abrigar essa inteligência e depois para outras aplicações a caminho. Não se trata apenas de computação, também exigirá inovações de armazenamento, algo que temos trabalhado por um longo tempo. Construir sistemas feitos para serem ‘AI first’ é algo inevitável”, disse.
Michael Dell destacou também a importância de tornar estas soluções em produtos de fácil utilização, de modo a não encontrarem resistência entre os utilizadores, bem como o desafio que constitui o investimento em aprendizagem de máquina.
“Estes novos modelos exigem avanços em tecnologia de computação. E isso acaba sempre por incidir em um sector bastante confuso para os consumidores, que terão dificuldades para implementar esse tipo de solução. Por isso, criar plataformas, aplicações, soluções, serviços, entre outros, para torná-los muito mais simples na adopção pelos clientes, será fundamental para a sua disseminação,” acrescentou.
Por seu lado, o CEO da Nvidia acredita que após vários anos de pesquisa, as empresas poderão, finalmente, aplicar as suas máquinas inteligentes em todos os departamentos de negócios com fluxos intensos de dados, do core business até aos negócios secundários.
“Este é um momento fenomenal, já que descobrimos como criar algoritmos e softwares capazes de reconhecer padrões e relacionamentos de recursos de uma grande quantidade de dados. Tal facto exige um tipo especial de computador e um tipo especial de algoritmo e melhoria na nossa própria produtividade, visto que passamos a ter, essencialmente, um co-piloto. Esta tecnologia pode oferecer ajuda a todos nas nossas empresas, desde programadores, marketeers aos vendedores, fazendo com que possam produzir mais e com mais rapidez”, disse.
Menos fios