Se para o ministro da Comunicação Social a assinatura de vários acordos de cooperação entre a Sonangol e a Total, incluindo uma ‘joint-venture’ para a importação e distribuição em Angola de produtos refinados do petróleo, é uma “excelente notícia”, para Isabel dos Santos o negócio tem mais que se lhe diga.
Isabel dos Santos reagiu de forma céptica a uma mensagem publicada pelo ministro da Comunicação Social, João Melo, no Twitter.
João Melo classifica de “excelente notícia” o anúncio de novos investimentos da petrolífera Total em Angola.
Diante do facto, a ex presidente do conselho de administração da Sonangol escreveu:
– “85% do lucro da Sonangol Dist. [Distribuidora] vem de 75 postos de abastecimento. E são estes que a Total pediu para ficar com eles“.
Sem apresentar mais dados, Isabel dos Santos encerra a mensagem como quem promove uma novela.
“Vamos ver os próximos capítulos“, desafia a empresária, sugerindo que o tempo se encarregará de trazer mais luz sobre o compromisso que envolve a Total e a subsidiária da Sonangol para a distribuição de combustíveis renados.
Refira-se que as petrolíferas angolana e francesa assinaram vários acordos para o relançamento da indústria petrolífera em Angola, melhorar a distribuição dos produtos refinados e baixar os seus preços.
De recordar que o reforço de parceria entre a Sonangol e a Total é um dos aspectos mais patentes na política de cooperação de ambas.
Em 2015, aquando da visita de estado à Angola do então PR da França, François Hollande, houve assinaturas de vários acordos.