A empresária angolana tem dado sinal de que está atenta as reacções da sua exoneração da presidência do Conselho de Administração da Sonangol. Facto que continua a dar que falar.
As “trocas de palavras” com o jornalista e activista Rafael Marques no seu twitter é outro dos indicadores de que Isabel dos Santos procura sempre se informar tudo quanto a mídia publica à seu respeito. Para uma executiva de seu nível pode revelar-se estratégico. Embora ser um acto mais reactivo do que proactivo.
Desta vez, a “princesa” denominação que ganhou da mídia, reage Agora à um editorial publicado no dia 19, no Jornal de Angola, em que o director da publicação, Víctor Silva, associa o afastamento da empresária ao facto de ser uma PEP Pessoa Politicamente Exposta.
Ao que Isabel dos Santos reduziu à uma “informação falsa”.
Com o título “Um falso problema”, o director do Jornal de Angola (JA), abordou, em editorial, o novo ciclo político que o país vive, descartando a ideia de uma clivagem entre o Presidente da República, João Lourenço, e o líder do MPLA, José Eduardo dos Santos.
Referindo-se às mudanças na Sonangol, Victor Silva sublinhou que “a questão não deve ser posta no facto de Isabel dos Santos ser lha do ex-Presidente da República”, acrescentando: “Se calhar, ou talvez por isso mesmo, a petrolífera nacional não conseguia os nanciamentos
externos necessários ao seu desenvolvimento por saber-se que no combate ao branqueamento de capitais há pessoas politicamente expostas, as chamadas PEP, que estão sob o radar do mundo nanceiro mundial”.
Para o responsável, “tratou-se de uma medida de gestão, pura e dura, que algumas forças, apanhadas sem argumentação, procuram agora atirar para um alegado conito político entre o Presidente da República e o líder do MPLA, fomentando um forçado braço-de-ferro e pseudo
divisões no partido no poder”