O músico angolano, actualmente a residir em Portugal, disse que o álbum, com dez canções, tem temas que cantam a saudade de Angola e visões para o futuro do país.
“Alguns temas exaltam a liberdade e a fraternidade, a harmonia, sempre com um balanço próprio, puramente angolano”.
Paulo Flores adiantou, ainda, que as mensagens das letras é um tributo e uma história de amor aos heróis calados, anónimos, que já não podem falar. O artista informou que apostou em vários estilos musicais desde o semba, massemba, bolero, temas contemporâneos.
O CD, continuou, tem a participação de Yuri da Cunha, Prodígio, Kiari (filho de PF), Joãozinho Morgado, Ivo e Manecas Costa, Mayo e Boto Trindade.
“A mensagem que quero transmitir, no fundo, é a história de Angola, a minha própria, desses 45 anos de independência e tudo que imaginei, vi e senti. No fundo é um testemunho do passado, para dar a juventude formas de alicerçar o futuro”, referiu.
O artista tem prevista a realização, no dia 21, de um concerto, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, Portugal, para apresentação do novo disco. O espectáculo em Angola acontece entre os meses de Junho e Julho.
Paulo Flores é um dos maiores nomes da música popular angolana, considerado por muito como o “embaixador” do semba no mundo.
Respeitado por várias gerações de músicos angolanos, graças aos trabalhos apresentados ao longo de mais de 30 anos de carreira, o músico lançou o primeiro CD em 1988.
Autor, compositor e intérprete, com 16 álbuns no mercado, Paulo Flores é das referências da música angolana, cujas canções abordam diversos temas da vida quotidiana dos angolanos.
Inspirado pela tradição urbana de Luanda, o cantor usa a música para contar histórias de ontem, hoje e amanhã.
Angop