O Presidente da República, João Lourenço, denunciou nesta semana, campanhas orquestradas por marimbondos (corruptos) que visam desacreditar a justiça e o Estado angolano.
Ao intervir no acto de abertura do ano judicial 2021, o Chefe de Estado disse tratar-se de campanhas movidas por forças internas e externas ligadas aos que mais delapidaram o erário.
João Lourenço indicou que no quadro do combate à corrupção e impunidade, o país vem dando passos corajosos desde finais de 2017.
Ainda na esteira do combate à corrupção e impunidade, o Chefe de Estado sublinhou o trabalho dos órgãos de Justiça que têm investigado, julgado e condenado servidores ou ex-servidores públicos de todos os escalões.
No seu discurso, o Presidente da República reconheceu o “incansável trabalho” dos órgãos da justiça, apesar da exiguidade de quadros.
Reforçou a aposta na prevenção e no combate à corrupção, impunidade, contra o tráfico de drogas, seres humanos, armas de destruição em massa, imigração ilegal, branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo.
Durante a sua intervenção, João Lourenço descartou a intervenção do Chefe de Estado na acção da Justiça, bem como apelou à celeridade e ao rigor contra os crimes de vandalismo que o país regista.
De igual modo, falou sobre a importância de uma Justiça independente e célere, tendo em vista a protecção do cidadão independentemente da sua condição social.
O Estadista angolano solidarizou-se com os afectados pela Covid-19 e reiterou o seu empenho no combate à pandemia. Na sequência da abertura do ano judicial, os tribunais retomaram as actividades normais no dia 1 de Março.
Angop