O Presidente da República, João Lourenço, rendeu nesta quarta-feira, no quartel-general, homenagem ao general e político Kundi Paihama, falecido sexta-feira, por doença.
Entoado o hino nacional, o Chefe de Estado, acompanhado pela primeira-dama, Ana Dias Lourenço, inclinou-se ante a urna que contem os restos mortais do antigo ministro da Defesa, transmitindo de seguida os sentimentos de pesar à família.
No livro de condolências, o Presidente João Lourenço destacou que Angola perdeu um dos seus melhores filhos, com o desaparecimento físico de quem dedicou toda vida à causa da liberdade e do progresso social de Angola.
“O general Kundi Paihama era fiel aos ideais e princípios pelos quais acreditava e lutava, destemido perante os perigos e desafios”, escreveu o Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Angolanas.
Destacou, ainda, a pessoa “humilde, popular e falante de várias línguas nacionais” entre as qualidades que o distinguiam.
O Presidente lamentou o facto de não se poder realizar “uma grandiosa homenagem, a dimensão da trajectória e do contributo prestado à pátria”, devido aos condicionalismos impostos pela pandemia da Covid-19, que assola o mundo.
Renderam, igualmente, homenagem a Kundi Paihama o vice-presidente da República, Bornito de Sousa, o Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, membros do Bureau Político do MPLA, deputados, governantes, diplomatas e altas patentes dos órgãos castrenses.
Natural de Quipungo, província da Huíla, Kundi Paihama foi ministro do Interior, da Segurança de Estado, da Inserção e Controlo Estatal, da Defesa Nacional e também dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, além de ter sido governador das províncias de Luanda, da Huíla, de Benguela, do Huambo e do Cunene.
Os restos mortais do general Kundi Paihama vão a enterrar quinta-feira, na sua terra natal.
Angop