O Chefe de Estado e do Executivo preside hoje à cerimónia de abertura do novo ano académico, que se realiza na província da Lunda-Sul, informa uma nota da Casa Civil do Presidente da República.
O ano académico 2018/2019, a vigorar em todas as instituições de Ensino Superior Públicas, PúblicoPrivadas e Privadas, integradas no Subsistema de Ensino Superior, é hoje aberto ocialmente na província da Lunda-Sul, num acto presidido pelo Chefe de Estado e do Executivo.
Recorde-se que no discurso sobre o Estado da Nação, proferido em Outubro do ano passado, João Lourenço defendeu que “não podemos descurar o subsistema do Ensino Superior, pois pretendemos adquirir performances que nos permitem passar a ter universidades angolanas bem classicadas nos “rankings” internacionais”.
A meta, apontou o também vice-presidente do MPLA, é, nos próximos anos, “ter pelo menos duas universidades entre as cem melhores do nosso continente”.
O objectivo “vai obrigar a que a educação, o ensino, a ciência e a inovação ocupem o lugar primordial que lhes está reservado”, salientou João Lourenço, acrescentando que é preciso “garantir a igualdade de oportunidades baseada no mérito, para acesso ao Ensino Superior”.
Ao mesmo tempo, indicou o Presidente da República, “será preciso assegurar os mesmos critérios de igualdade, isenção e transparência na admissão de professores e de investigadores e no
nanciamento de projectos e programas de natureza cientíca ou tecnológica”.
Por outro lado, “os investigadores e docentes devem ser convenientemente remunerados e
motivados, de modo a recrutarmos e retermos os melhores prossionais”, frisou o Chefe de Estado.
134 mil novas vagas disponíveis
Com 72 instituições de ensino superior e cerca de 134 mil novas vagas disponíveis – um aumento de aproximadamente 27 mil em relação ao ano anterior – as aulas do Ensino Superior iniciam, amanhã, 27, de acordo com o calendário académico, aprovado por decreto presidencial, publicado em Dário da República no passado dia 19 de Janeiro.
O calendário académico tem a duração de 42 semanas e está organizado em dois semestres, que contemplam 21 semanas cada.
Nos termos do documento, consultado pelo Novo Jornal Online, o calendário académico tem a duração de 42 semanas e está organizado em dois semestres, que contemplam 21 semanas cada.
“Em cada semestre há quatro semanas dedicadas a exames (três semanas para a época normal e uma semana para a época de recurso)”, lê-se igualmente no decreto.
Segundo o Ministério do Ensino Superior, para o presente ano académico os cursos mais procurados a nível nacional foram os ligados às ciências sociais, políticas e comunicação, detrimento dos relacionados às ciências exactas, naturais e ambiente.
Para além de presidir à abertura do ano académico, o Presidente da República, João Lourenço visita as obras do futuro Hospital Geral de Saurimo, que está a ser construído no bairro Candembe.