O Petro de Luanda conseguiu hoje, sábado, na capital do país, salvar a época desportiva 2017 ao conquistar a 36ª edição da Taça de Angola ao derrotar o 1º de Agosto por 2-1, num desafio que contou com a prestigiada assistência do vice-presidente da República, Bornito de Sousa.

 

Na partida disputada no estádio 11 de Novembro, com uma assistência de pelo menos trinta mil espectadores, foi o Petro de Luanda que levou o primeiro perigo à baliza do 1º de Agosto aos três minutos, mas sem sucesso.

 

Na resposta o adversário aos seis minutos, Geraldo dentro da grande área do guarda-redes Gerson pôs a bola ao lado do poste direito da baliza.

Decorridos 15 minutos, os “militares” estavam mais ofensivos, mas não conseguiram transformar as oportunidades em golo. Por muitas vezes Geraldo, Ibukun e Buá  não acertarem na finalização.

 

À entrada dos 30 minutos, as duas formações voltaram a equilibrar o jogo, os petrolíferos mais ofensivos. Aos 40 minutos, os afectos às Forças Armadas Angolanas perderam uma soberba ocasião de golo em que Buá desperdiçou.

Na resposta, Tiago Azulão carregou quatro opositores na entrada da grande área cruzou a Job e este de cabeça pôs o Petro em vantagem de um golo aos 41 minutos, resultado que ficou além do intervalo (1-0).

No reatamento, a equipa comandada pelo brasileiro Beto Bianchi, entrou mais organizada e melhor ofensivamente, aos 55 minutos Tiago Azulão ampliou o resultado fazendo 2-0 para os petrolíferos.

Os militares inconformados, foram a procura de soluções para reduzir a desvantagem. Numa jogada em que Nelson recupera a bola de Mira, defensor do Petro , entrou no meio campo do adversário com jeito passou a Diogo e este sem hesitar reduziu a desvantagem (1-2).

 Os petrolíferos, motivados com a vantagem de dois golos, foi gerindo o resultado e mesmo como os quatro minutos que o árbitro João Goma deu os “militares” já não conseguiram alterar a história do jogo.

Diante deste cenário, o Petro de Luanda somou o décimo primeiro troféu da Taça de Angola, recebido da mão do vice-presidente da República, Bornito de Sousa.

Esta foi a sexta final entre petrolíferos e militares, com vantagem dos primeiros de quatro vitórias.