A formação do Palanca está indiciada em vários casos de incumprimentos contratuais registados na FAF, com destaque para a dívida com o antigo craque brasileiro Rivaldo, tendo sido, por isso, despromovida à segunda divisão em 2019.
Desde o regresso ao Girabola, pendentes já vão em mais de 160 milhões Kz.
De acordo com a Federação Angolana de Futebol (FAF), o Kabuscorp do Palanca, equipa do empresário e político Bento dos Santos Kangamba, tem, desde o seu regresso ao Campeonato Nacional de futebol da primeira divisão (Girabola), uma dívida de 166,3 milhões kwanzas com os seus excolaboradores, conforme cálculos feitos por este semanário.
Segundo o documento da FAF, a que o Novo Jornal teve acesso, estes valores resultam dos pendentes financeiros que a equipa da Rua F do Palanca tem para com ex-jogadores e técnicos, dos quais nacionais e estrangeiros.
Um dos antigos colaboradores com quem o clube tem dívidas é Pedro Mingas. O requerente reclama junto da FAF de um incumprimento contratual por conta do contrato de trabalho desportivo entre as partes, exigindo, entre outras coisas, que o Kabuscorp seja condenado a pagar 188,5 mil dólares norte-americanos (92,5 milhões Kz).
Instado o clube requerido a exercer o contraditório, no documento a que o NJ teve acesso, a FAF diz que o Kabuscorp não o fez, tendo, de seguida, o órgão reitor pelo desporto rei considerado verdadeiros os factos e provado o alegado pelo requerente, obrigou o clube a pagar os valores monetários reclamados, até à presente data, que, segundo a federação, nunca ocorreu.
NJ