Muitos dos moradores da Centralidade do Kilamba manifestaram-se preocupados com a deficiência de serviços básicos naquela localidade.
Sobretudo com a falta de tratamento das águas residuais que transbordam o esgoto, bem como o lixo que se encontra espalhado pelos vários quarteirões da centralidade.
Os moradores afirmam ainda que o período noturno chega a ser mais perigoso por conta dos semáforos que não estão em funcionamento, associado a fraca iluminação em algumas avenidas da cidade.
Entre as principais preocupações contam também a insegurança e a existências de roubos de peças e de viaturas.
Neste quesito, os moradores clamam por uma maior e melhor presença das forças de policiamento não só apeado mas com meios rolantes.
“A falta de saneamento básico aumenta os risco da proliferação de várias doenças,” disse um dos moradores.
De acordo com Tv Zimbo, a centralidade em questão, não conta com nenhum hospital de referência para acudir as principais preocupações dos populares .
Por outro lado, o transporte público também se faz sentir no leque de dificuldades dos populares que dizem depender muito dos táxis e que chega a pesar no bolso.
“Uma vez que o Kilamba fica mais ou menos a 40 quilómetros da cidade de Luanda , o transporte público deve ser mais eficiente.”
Por sua vez, o administrador do distrito urbano do Kilamba, garante que tudo tem feito para resolver ou até mesmo minimizar a situação. “Não tem sido fácil,” reconheceu.
A centralidade do Kilamba é um projecto concebido para se desenvolver em 3 fases, com um total de 82 mil apartamentos, numa área de 54 quilómetros quadrado.
A primeira pedra do empreendimento foi lançada no dia 31 de Agosto de 2008, sendo a cidade oficialmente inaugurada a 11 de Julho de 2011 pelo então presidente José Eduardo dos Santos.
FONTE: TV ZIMBO/CD