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Lotus ganha segunda concessão de exploração de ouro no deserto do Egipto

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O Egipto está a localizar uma indústria mineira sustentável com tecnologia moderna em parceria com várias entidades, frisou o ministro do Petróleo, destacando o momento como oportuno para investimentos sérios no sector.

A empresa Lotus Gold Corporation, do Canadá, ganhou a concessão de três áreas de exploração de ouro no deserto do Egipto, que cobrem 525 quilómetros quadrados, num investimento de 2,5 milhões USD.

Esta é a segunda concessão que a Lotus Gold ganha, no espaço de dois anos, nas licitações de exploração de ouro lançadas pela Autoridade Egípcia de Recursos Minerais (EMRA) e está alinhada aos esforços do governo para atrair investimento estrangeiro e modernizar o sector mineiro nacional, como destaca o Ministério do Petróleo e Recursos Minerais, numa declaração oficial na sua página no Facebook.

A primeira licitação foi lançada em 2020 e envolveu a concessão de sete áreas, num total de 1.219 quilómetros quadrados. A segunda foi lançada um ano depois e teve o seu desfecho com a assinatura do acordo de concessão, em Marsa Alam, cidade turística no sudeste do Egipto, localizada na costa ocidental do Mar Vermelho, numa cerimónia que contou com a presença do ministro do Petróleo e Recursos Minerais, Tarek El-Molla, e o embaixador do Canadá, Louis Dumas.

O Egipto está a localizar uma indústria mineira sustentável com tecnologia moderna em parceria com várias entidades, frisou o ministro do Petróleo, à margem da cerimónia de assinatura, destacando o momento como oportuno para investimentos sérios no sector.

Em Agosto, o ministério da tutela anunciou uma nova descoberta de petróleo na Concessão Geisum e Tawila West, no Golfo de Suez. A descoberta, segundo a Arab News, foi feita pela egípcia Cheiron através do poço exploratório GNN-11, que produz actualmente mais de 2.500 barris por dia.

O país pretende também reforçar o sector mineral com um plano de perfuração de gás de 1,8 mil milhões USD. O projecto prevê a perfuração de 35 novos poços de gás no Mar Mediterrâneo, no Delta do Nilo e no Deserto Ocidental até 2025.

No que toca ao ouro, um relatório do Conselho Mundial do Ouro aponta para uma produção de cerca de 15,8 toneladas por ano, a maior parte das quais provêm de Sukari, no Deserto Oriental. Ao todo, o país abriga cerca de 270 pontos de interesse na exploração de ouro, incluindo 120 minas onde foi extraído o minério no Antigo Egipto, entre as quais a mina de Sukari, a maior e mais famosa do país.

A Lotus Gold Corporation é uma empresa privada canadiana de exploração e desenvolvimento de ouro, com foco no Deserto Oriental Egípcio. Os seus interesses incluem 10 áreas e um conjunto de terras líder no país de 1.740 quilómetros quadrados dentro do altamente promissor escudo Árabe-Núbio, lê-se no site da empresa. Entre os locais a explorar, a empresa destaca Umm, Samra, Wadi Zeidun e Wadi Ghozah.

No segundo semestre de 2023, o governo lançou novos concursos para a mineração de ouro e metais preciosos no país. A estatal Shalateen Mineral Resources Company (SMRC) prolongou, em Agosto, a sua ronda de licitações para a exploração de ouro no Deserto Oriental por mais três meses, com o novo prazo a 9 de Novembro.

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