O Banco de Fomento de Angola (BFA) anunciou, quinta-feira, um crescimento resultado líquido de 23,5 por cento, no primeiro semestre, correspondente a uma receita avaliada em 81, 1 mil milhões de kwanzas.
O resultado do primeiro semestre, tornado público, ontem, a destacar o desempenho face ao mesmo período do ano passado, aponta o crescimento de 14 por cento do produto bancário (conjunto das receitas recebidas por comissões, juros, trading e operações interbancárias), para 142,6 mil milhões de kwanzas, entre os factores que estiveram na base dos resultados positivos alcançados, apesar da forte depreciação do kwanza face ao dólar.
As estatísticas revelam que aquele banco voltou a ter um extraordinário desempenho no financiamento à economia, com 238.657 novos clientes e elevarem para 2.729.803 o universo de populares com contas bancárias domiciliadas.
As actuais cifras permitem ainda aferir um bom desempenho do BFA no financiamento à economia, caso se tenha em conta os 496,8 mil milhões de kwanzas desembolsados em crédito bancário, ou seja, mais 29,9 por cento em relação ao ano anterior.
Durante os seis primeiros meses do presente ano, o banco atingiu um rácio de transformação (relação entre depósitos e empréstimos) de 20,3 por cento, ou seja, um declínio de 2,5 pontos percentuais em relação ao período homólogo.
O BFA operou, no primeiro semestre, com um total de 197 balcões em todo o território nacional, mais três que em 2022, inseridos na rede comercial composta por agências, centros de empresas, de investimento e “private banking”, contando com 2.661 colaboradores, menos 82 face a 2022.
JA