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“Maior parte do que Angola importa da Europa a Zâmbia produz”

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Dados do BNA indicam que o país importou nos últimos cinco anos 13 bilhões dólares em alimentos.

O ministro do Comércio e Indústria da Zâmbia, Chipoka Mulenga, garante que o seu país dispõe de capacidade para fornecer a quantidade de alimento que Angola importa da Europa. O governante fez esta declaração na manhã desta terça-feira, em Luanda, durante o Fórum de Negócios Angola/Zâmbia, sob o lema “Oportunidades de Negócios: Novas Parcerias Privadas para o Reforço da Cooperação Bilateral”.

Anualmente Angola gasta cerca de três bilhões dólares em importações de alimentos a partir de outros países da europa, maior parte daquilo que Angola importa da Europa a Zâmbia produz”, afirma o ministro zambiano.

As exportações da Zâmbia para Angola estão estimadas em cerca de 14,5 milhões dólares ao passo que as exportações de Angola estão apenas estimadas em 4,5 milhões dólares, sendo que a expectativa é que este volume atinja cerca de 1 bilhão dólares, segundo o ministro do Comércio e Indústria da Zâmbia.

De acordo com o titular da pasta do Comércio da Zâmbia, se ambos os países conseguirem aumentar as exportações apenas de alimentos, em um ano se atinge a cifra de 1 bilhão de dólares.

Na ocasião, o ministro da Indústria e Comércio de Angola, Victor Fernandes, considerou o desafio lançado pelo homólogo zambiano bastante oportuno e reconhece que as trocas comerciais entre ambos os países estão aquém do ideal.

“VAMOS FAZER UM APELO À CLASSE EMPRESARIAL A OLHAREM PARA A ZÂMBIA COMO UM DESTINO DE EXPORTAÇÃO DOS SEUS PRODUTOS”, DISSE O GOVERNANTE, ACRESCENTANDO QUE O SECTOR PRIVADO ZAMBIANO E ANGOLANO DEVEM REALIZAR MAIS TROCAS COMERCIAIS.

Ainda durante o evento, que decorreu nas instalações da AIPEX, sob o lema “Oportunidades de Negócios: Novas Parcerias Privadas para o Reforço da Cooperação Bilateral”, Victor Fernandes convidou os potenciais investidores a explorarem as oportunidades dos demais sectores da economia angolana, tais como, os sectores da agro-pecuária e florestas, pescas.

O ministro augurou o alargamento dos potenciais investimentos para os sectores dos recursos minerais, indústria têxtil, petro-química, tecnologias de informação, transportes, energia e outros sectores que sejam rentáveis para o investidor e que propiciam a geração de empregos.

De acordo com Victor Fernandes, a realização deste fórum de negócios enquadra-se nos esforços do Executivo angolano no sentido de encontrar sinergias que visam a obtenção dos melhores resultados no âmbito do Investimento Directo Estrangeiro, permitindo desta forma dar resposta ao processo de diversificação da economia nacional e do desenvolvimento nacional.

Os preços dos alimentos e bebidas não alcoólicas são os produtos que mais pressionam a inflação, conforme indica regulamente o Índice de Preços no Consumidor Nacional do Instituto Nacional de Estatísticas.

De acordo com os dados divulgados pelo Banco Nacional de Angola (BNA), as importações em bens alimentares reduziram em cerca de 37% nos últimos seis anos (2017-2021).

De acordo com as estatísticas do BNA, as importações com bens alimentares em 2017 rondavam os 3,3 mil milhões dólares e até ao terceiro trimestre de 2022 o valor das importações fixaram-se em 1,9 milhões dólares.

Economia e mercado

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