A maior ravina do Luena está, a partir de hoje, quarta-feira, a beneficiar de intervenção com trabalhos paliativos para evitar a sua progressão, que ameaça destruir várias infraestruturas sociais na cidade do Luena, província do Moxico.
O vice-governador provincial para o sector Técnico e Infra-estrutura, Manuel Lituai, disse à Angop que os trabalhos visam evacuar as águas pluviais o “mais distante possível da boca” da ravina e evitar-se o declive do solo.
“Os trabalhos paliativos vão continuar, enquanto se aguarda o termo da época chuvosa para se fazer uma intervenção definitiva pelo Ministério da Construção”, assegurou.
O Governo Provincial mobilizou equipamentos do Instituto Nacional de Estrada de Angola (INEA) e de empresas privadas locais para prestarem apoio nesta fase, disse.
Quanto ao desalojamento de famílias que vivem ao redor da ravina, o vice-governador explicou que decorrem trabalhos coordenados com a Administração Municipal do Moxico (sede) para se criar condições de realojamento dos populares.
“Não temos recursos, mas teremos de arranjar uma solução para a população a ser desalojada”, disse.
Há três dias, deslocou-se para a província do Moxico, o ministro da Construção e Obras Públicas, Manuel Tavares de Almeida, para constatar as ravinas, no total de 14, que ameaçam destruir a cidade do Luena.
A maior ravina, situa-se no bairro Aço, a sul da cidade que, com as últimas enxurradas, progrediu 20 metros longitudinais, 100 metros da central térmica da cidade.