A malária continua a ser a principal causa de morte dos angolanos. O quadro agravou-se muito mais nos últimos meses com o aumento de casos de morte por malária associadas a dengue e a chicungunha, aumentando assim a pressão assistencial em várias unidades hospitalares.
Por esta razão, o assunto esteve no centro da reunião de ontem da comissão para a política social do conselho de ministros orientado pela Ministra de Estado para a o sector social, Carolina Serqueira.
Já a Ministra da saúde, Sílvia Lutucuta, revelou que as províncias de Benguela, Luanda, Huambo, Bié, Luanda Norte e Uíge constam entre as mais afectadas.
“Temos cerca de 3.9 milhões de casos, este ano tínhamos uma redução marcada mas, de repente houve um aumento exponencial,” disse a ministra.
Todavia, a Ministra da saúde avançou que “apesar da pressão que estão a sofrer os hospitais do país nesta altura, o sistema nacional de saúde continua funcional”.
Por outro lado, Sílvia Lutucuta garantiu que já está em curso um plano de combate a malária e que o executivo tem feito o reforço necessário logístico para o tratamento dos doentes.
Quanto as províncias com mais fluxo de casos (Benguela e Huambo), foram criados centros satélites de unidades sanitárias de grande porte.
“O quadro clínico do paciente, depende muito de como chega ao hospital, o que acontece é que muitos deles já chegam com anemia, má nutrição e com a malária o quadro agrava-se de que maneira.”
CD/RNA