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MCA ganha por ajuste directo projecto para construção de mini-redes solares no país

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O grupo português MCA vai ter a seu cargo a construção de mini-redes solares em Angola, um projeto avaliado em 1.290 milhões de euros (cerca de 1,4 mil milhões de dólares). 

Este grupo foi fundado em 1998 em Guimarães e a identificação MCA é um acrónimo do nome do fundador, Manuel Couto Alves, que é também o seu presidente executivo.

A MCA opera nas áreas da energia, infraestruturas, desenvolvimento urbano e saúde e terá fechado 2022 com uma faturação superior a 140 milhões de euros.

O investimento destina-se à construção, em aldeias rurais, de 48 mini-redes solares com armazenamento da eletricidade em baterias. Calcula-se que esta estratégia de disseminação de pequenas unidades de produção de energia vá beneficiar cerca de um milhão de angolanos.

A montagem desta operação de financiamento do Governo angolano esteve a cargo do Standard Chartered Plc. Em comunicado, o banco sul-africano explica que este financiamento cobrirá também a ampliação da rede nacional de distribuição de energia na província de Malanje.

Dois mil milhões em projetos

O Standard Chartered, numa nota divulgada em Joanesburgo, a maior cidade da África do Sul, adianta que a Euler Hermes, agência alemã de exportação de crédito, irá conceder um apoio financeiro de 1,2 mil milhões, sendo que os restantes 90 milhões serão obtidos através de um empréstimo comercial cuja identidade não é revelada.

Este não é o primeiro projeto de energias renováveis da MCA em Angola. O grupo, em parceria com norte-americanos da Sun Africa, esteve envolvido na construção dos parques fotovoltaicos, situados no Biópio e na Baía Farta, na província de Benguela, inaugurados em julho do ano passado pelo Presidente da República, João Lourenço.

Os dois parques fazem parte de um conjunto de sete, com uma capacidade total de 370 MW, os quais se encontram distribuídos pelas províncias de Benguela, Huambo, Bié, Lunda-Norte (em Lucapa), Lunda-Sul (em Saurimo) e Moxico (em Luena). A presença da MCA em Angola não se esgota no setor da energia. O grupo esteve igualmente envolvido na construção de habitações em Sumbe, cidade na província do Cuanza Sul, e no Bailundo, em Huambo.

Assim como na edificação do Hospital Provincial de Cabinda. Na totalidade, os projetos executados pelo grupo MCA em Angola estão avaliados em dois mil milhões de euros distribuídos por cerca de 20 projetos.

A gestão do “family office” da MCA foi entregue, em 2021, a Carlos Gomes da Silva, antigo CEO da Galp. O grupo emprega cerca de 1.000 trabalhadores.

JA

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