Os angolanos estão a fazer cada vez mais compras em Lisboa e foram responsáveis, em janeiro, por 32% das transações na capital em Tax Free (reembolso do IVA aos turistas), o que representou um aumento de 11% relativamente ao mês homólogo.
Estudo revela que as transações dos visitantes de Angola representam 32% do mercado.
No entanto, a maior subida no total de compras pertence a visitantes de duas outras nacionalidades – da China e da Rússia, com taxas de 70% e 65%, respetivamente.
Os dados divulgados pelo Observatório do Turismo de Lisboa indicam, ainda, que foram também os chineses que, no início deste ano, apresentaram o valor médio de compra mais elevado, 956 euros, seguidos pelos turistas norte-americanos, com 687 euros.
No top cinco dos visitantes de Lisboa que mais gastam em compras seguem-se os russos, com um valor médio de 367 euros, os angolanos, 326 euros, e por fim os brasileiros, que gastam cerca de 256 euros.
Também no que diz respeito à pernoita na região de Lisboa, registou-se “uma evolução positiva de 1,8% face a janeiro de 2017”, segundo o mesmo documento.
O preço médio por quarto vendido “situou-se nos 84,12 euros”, traduzindo uma “subida homóloga de 11,8%”, pode ler-se no documento.
Na mesma rubrica – de acordo com o Observatório do Turismo de Lisboa -, os hotéis de três estrelas em Lisboa cresceram acima da média, registando uma subida na ordem dos 2% em relação ao mesmo período de 2017.
Segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística, os estabelecimentos hoteleiros portugueses registaram, em 2017, 20,6 milhões de hóspedes e 57,5 milhões de dormidas, o que representa um “acréscimo de 8,9% e de 7,4%, respetivamente, face a 2016”.
Só em dezembro do ano passado foram registados 2,7 milhões de dormidas e 1,2 milhões de hóspedes.
CM