A ministra da Educação, Luísa Grilo, admitiu, nesta quinta-feira, em Luanda, a existência de escolas do ensino primário com condições precárias de biossegurança, numa altura em que faltam apenas três dias para a retoma das aulas presenciais.
Ao intervir numa sessão extraordinária da Reunião Global da Unesco sobre “A Educação”, realizada por videoconferência, explicou que, por esta razão, optou-se por um modelo híbrido no país, alternando as aulas presenciais com o ensino à distância.
“Foi preciso reorganizar os horários lectivos e as turmas, organizando-as em subgrupos de até 30 alunos cada e turnos de duas horas e 30 minutos, para evitar que as crianças permaneçam muito tempo na escola e garantir o distanciamento físico”, referiu.
Conforme a governante, para garantir o contínuo aprendizado dos alunos em época de Covid-19, foram criadas as condições de biossegurança nas escolas, bem como a tele e rádio aulas, permitindo abranger um maior número de crianças.
Assim, avançou, a capacitação dos professores têm sido permanente, para se adaptarem à nova realidade e garantirem que o ciclo de aprendizado ocorra em segurança.
Quanto à garantia da educação de qualidade para todos e o asseguramento do cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS-4), a ministra da Educação referiu que, em momento de pandemia, tem sido o maior desafio do sector.
Afirmou, a esse respeito, que é preciso a mobilização de parcerias nacionais e internacional para enfrentar e superar este desiderato.
A reunião global sobre “A Educação” decorreu de 20 a 22 deste mês, com a participação de especialistas seniores em educação e tecnologias de informação, bem com altos representantes dos Estados membros da Unesco.
Angop