O filho da malograda, afirma ter sido coagido nesta segunda-feira, durante uma reunião com alguns técnicos do Hospital Geral de luanda, a fazer um vídeo a contar que as declarações feitas no dia do ocorrido foi em meio ao desespero, a troco de lhe ser entregue o corpo da mãe.
O jovem conta ainda que quis ceder ao pedido diante dos quatro elementos da referida institiuição, mas que depois decidiu negar, acrescentando que um dos presentes nesta reunião responde pelo nome de Sr. Campos, pertencente a mesma unidade hospitalar.
“A conversa começou naturalmente, mas no decorrer da conversa, depois de certas perguntas me deixaram encurralado, me fazendo entender que se eu não cumprisse algumas regras impostas por eles não iriam liberar o corpo da minha mãe, Contou o filho da malograda.
Já a Ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta afirmou que os profissionais culpados pela morte da cidadã de 42 anos de idade no Hospital Geral de Luanda, supostamente por negligência, vão ser responsabilizados disciplinar e criminalmente, caso seja apurado o inquérito.
“Seremos implacáveis e vamos tomar as medidas que se impõem. Queremos profissionais na saúde que prestem serviços humanizados”, disse Sílvia Lutucuta que falava à margem do 31º Conselho Consultivo do pelouro que decorre na província do Zaire.
A ministra, apelou aos profissionais a manterem um diálogo permanente com os pacientes e definirem devidamente as suas prioridades.
Sílvia Lutucuta avançou igualmente que não se pode ficar impávidos diante desta situação, por isso, foi criada uma comissão de inquérito com o Ministério da Saúde e o Governo Provincial de Luanda que tem a tutela administrativa e financeira do Hospital Geral de Luanda para averiguar as circunstâncias da morte da paciente.
Disse ainda que futuramente serão tomadas medidas em relação à referida unidade hospitalar também.
Vale lembrar que a directora clínica Ana Araújo, disse que a malograda conhecida por Angélica Morais deu entrada quinta-feira no período da manhã nas urgências, via transferência de outra unidade de saúde, com antecedentes de hipertensão arterial, com um quadro clínico grave, descrito como uma doença cérebro-vascular em fase aguda, cuja evolução decorreu em óbito.
Zimbo/CD