A II Sessão Extraordinária do Comité Central do MPLA aprovou no dia 11 do corrente, em Luanda, uma resolução que elegeu cinco membros do Bureau Político, com destaque para o novo porta-voz do Partido, Ernesto Manuel Norberto Garcia.
Para além do ex- director da Unidade Técnica para o Investimento Privado foram ainda eleitos Pedro Neto (ex-presidente da Federação Angolana de Futebol), Maria Isabel Malunga Mtunda e Yolanda Brígida Domingos de Sousa e Diógenes de Oliveira.
Ernesto Manuel Norberto Garcia substitui Mário António, que agora vai responder a nível secretariado do Bureau Político para os Assuntos Sociais.
A nova coordenadora da Comissão de Disciplina e Auditoria do Comité Central é Ana Paula Inês Ndala Fernando, que rendeu Ferreira Pinto.
Para dar nova dinâmica ao partido, a II Sessão Extraordinária do Comité Central do MPLA aprovou a resolução sobre a restruturação do aparelho auxiliar central do partido, composto por nove departamentos e cinco gabinetes do partido.
Novos departamentos no Partido
No que diz respeito aos departamentos, doravante o MPLA terá o departamento de Organização e Mobilização, Organizações e da Sociedade Civil, de Informação e Propaganda, Administração e Finanças.
Os departamentos para Assuntos Políticos e Eleitorais, Económicos, Política Social, Política de Quadros, Antigos Combatentes e Veteranos de Pátria, Reforma do Estado, Administração Pública e Autarquias e Relações Internacionais, foram também criados.
Novos Gabinetes
No que tange aos gabinetes, foram criados os de: Secretaria-Geral do Comité Central, Coordenação de Estudos e Análise, Gabinete Técnico, Centro de Documentação e Investigação Histórica e Gabinete de Informática e Tecnologias de Informação.
A reunião aprovou igualmente uma resolução que cria os órgãos individuais de direcção, nomeadamente o gabinete do Presidente, do vicepresidente e do Secretário-geral do partido.
Nas conclusões nais, o Comité Central do MPLA condena veementemente o ressurgimento do tráfico de escravos em África e exorta os principais líderes africanos a cerrarem leiras
“na luta contra este hediondo crime que afecta a humanidade”.
A direcção do partido que governa o país reitera ainda o compromisso de contribuir para a defesa dos direitos fundamentais do cidadão e da dignidade da pessoa humana.