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“Não basta mudar o Presidente da República é preciso mudar as más práticas” ACJ

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Nem foi preciso segunda volta para confirmar nas urnas o favoritismo com que chegou ao congresso. O até agora líder da bancada parlamentar sucede a Isaías Samakuva à frente do partido angolano fundado por Jonas Savimbi.

Os delegados da UNITA reunidos no complexo Sovsmo, em Viana, nos arredores de Luanda, escolheram esta sexta-feira Adalberto da Costa Júnior para suceder a Isaías Samakuva na liderança do maior partido da oposição em Angola.

O até agora líder da bancada parlamentar do partido angolano transforma-se assim no terceiro presidente que o partido fundado por Jonas Savimbi tem desde a sua criação em 1966.

Adalberto da Costa Júnior (ACJ) não precisou sequer de segunda volta para ser declarado vencedor, ao ser escolhido com 594 votos dentre os 1111 delegados presentes (53,4%), vindos de todas as províncias do país e do estrangeiro (Portugal, Espanha, França, Bélgica, Reino Unido, Holanda, Suíça, Estados Unidos, Zâmbia, República Democrática do Congo, Namíbia e África do Sul).

“Entendemos que sem a revisão da Constituição, sem a despartidarização do aparelho do Estado, sem uma Comissão Nacional Eleitoral independente, sem uma justiça isenta e credível, sem um regulador do sistema financeiro independente do Executivo o país não terá condições para se desenvolver como todos nós esperamos.

Não basta mudar o Presidente da República, sendo necessário, sim, mudar as más práticas, abraçar a boa governança e a transparência, tendo como objectivo o bem-estar e a dignidade de todos os angolanos. Mas, para isso, nós é que temos de ser o exemplo”, disse o novo presidente da UNITA, empenhado em dar o exemplo. 

O líder da bancada parlamentar disputou a eleição com quatro outros candidatos: Alcides Sakala, o porta-voz e secretário para as relações internacionais do partido ficou em segundo lugar com 422 votos, equivalente a 37,9%; o general Abílio Kamalata Numa, que lutou ao lado de Savimbi até à morte deste, ficou em terceiro lugar com 68 votos, correspondentes a 6,1% dos votos; o vice-presidente e deputado Raul Danda ficou em quarto lugar com 17 votos, o que dá 1,5% de apoio dos delegados presentes; e o primeiro vice-presidente do grupo parlamentar, José Pedro Kachiungo, obteve apenas dez votos, ou seja, 0,9%.

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