O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, convidou nesta quinta-feira seu principal adversário político, Benny Gantz, a se unir a ele num governo de coligação ampla, mas a oferta foi rejeitada de imediato pelo partido do ex-comandante militar.
A surpreendente oferta de Netanyahu foi uma mudança abrupta de estratégia, após o líder enfraquecido não ter conseguido uma maioria parlamentar em duas eleições neste ano.
O partido de centro Azul e Branco, de Gantz, ficou pouco à frente da legenda de direita Likud, de Netanyahu, em votação realizada na terça-feira, cujos resultados finais são esperados para os próximos dias.
Nas suas primeiras declarações desde a oferta de Netanyahu, Gantz não mencionou o primeiro-ministro e disse que ele próprio vai comandar um governo de unidade “liberal”. O processo, no entanto, pode levar semanas.
Gantz deixou para Moshe Yaalon, um de seus colegas de partido, anunciar uma firme negativa à oferta de Netanyahu, citando acusações de corrupção contra o premiê. “Não entraremos em uma coligação liderada por Netanyahu”, disse.
Netanyahu disse estar “surpreso e desapontado”, e reiterou sua oferta a Gantz.
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