A 1.ª Câmara Criminal do Tribunal Supremo retoma hoje a audição ao ex-director da extinta Unidade Técnica para o Investimento Privado (UTIP), Norberto Garcia, um dos principais réus no julgamento do caso “Mega Burla à Tailandesa”.
Na primeira audição, na quinta-feira, Norberto Garcia, jurista, de 51 anos, confirmou que recebeu duas cartas de Celeste de Brito nas quais fazia denúncias sobre a inconveniência de se prosseguir com as negociações com o grupo de tailandeses.
O antigo gestor da extinta UTIP é acusado pelo Ministério Público e pronunciado por quatro crimes: associação criminosa, burla por defraudação na forma frustrada, tráfico de influência e promoção e auxilio à imigração ilegal. Perante os juízes, Norberto Garcia esclareceu que os acordos firmados com os tailandeses são “tripartidos”.
“A proposta é remetida à UTIP para a conclusão de instrução do processo e enviado ao Titular do Poder Executivo para aprovação”, disse o ex-gestor.
JA