Dotado de um micro-chip, o novo Bilhete de Identidade (BI) ora lançado, em Luanda, vai reunir, para além dos habituais dados biográcos, as informações de quatro outros documentos, passando, por isso, a valer por cinco.
A novidade resulta de um investimento estimado em 234 milhões de dólares.
Com uma validade de 10 anos e mais seguro, o novo BI, denominado integrado, vai funcionar não apenas como documento de identicação civil, mas também fiscal, agregando ainda o número da segurança social, o boletim de nascimento e o cartão de eleitor.
As mudanças, possíveis graças à substituição da banda óptica por um microprocessador, que terá a capacidade de armazenar muitos mais dados, constam de um projecto concebido há cerca de um ano, e com um custo estimado de 234 milhões de dólares.
O “super cartão” é apresentado hoje pelo Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, na loja dos Registos da Samba, em Luanda, informou a directora Nacional do Arquivo de Identicação Civil e Criminal, Felismina da Silva.
Segundo a responsável, citada pela Angop, o novo BI será emitido em Luanda, num único lugar, o que permitirá multiplicar a capacidade de impressão destes documentos dos actuais 7 mil cartões para 100 mil.
A centralização vai contudo aumentar os prazos para entrega – agora na hora – que oscilarão entre os dois e os 15 dias.
Com uma validade de 10 anos e mais seguro, o novo BI, denominado integrado, vai funcionar não apenas como documento de identicação civil, mas também fiscal,
agregando ainda o número da segurança social, o boletim de nascimento e o cartão de eleitor.