O novo governador de Benguela, Luís Nunes, disse esta segunda-feira que pretende revitalizar os sectores da agropecuária, pescas, indústria e do turismo, para acelerar o desenvolvimento económico da província.
Ao assumir o cargo do seu antecessor Rui Falcão, em cerimónia orientada pelo ministro da Administração do Território, Marcy Lopes, Luís Nunes defendeu políticas de gestão integrada que potenciem e integrem esses sectores no caminho do desenvolvimento que se impõe para a região.
Acredita que, com o enorme potencial económico, aliado ao empreendedorismo do seu povo, é possível catapultar a província de Benguela para “os índices de crescimento” correspondentes à sua riqueza.
Daí ter afirmado ser preciso dar mais condições e responsabilidade aos empresários, para que encontrem o caminho da produção em escala, criando empregos e garantindo um futuro sustentável.
O ex-governador da Huíla elogiou a dinâmica da classe empresarial benguelense, a quem lançou o desafio de se constituir como parceiro privilegiado do governo, numa lógica de partilha de sinergias e integração de competências.
Também destacou a necessidade de aproveitar as “novas experiências” da implementação, por exemplo, do Programa Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), em benefício das populações, para se evitarem os erros do passado.
Ressaltou igualmente a vontade “enorme” de transformar e (fazer) Benguela crescer, criando as condições necessárias para torná-la numa terra de excelência para se viver, investir e visitar.
“A nossa luta é pela redução das assimetrias sociais, combatendo a pobreza e dando aos mais necessitados a oportunidade e os instrumentos para a constituição de riqueza, em consonância com as directrizes do Presidente da República, João Lourenço”, afiançou Luís Nunes.
O governador reconheceu, no entanto, que a batalha para colocar Benguela num “novo ciclo de crescimento” não vai ser fácil, mas acredita ser possível com união, determinação e disciplina de todos.
Angop