O administrador do Distrito Urbano do Kilamba, Hélio Aragão, afirmou este sábado que as futuras instalações do Hospital de Queimados vão melhorar os cuidados de saúde aos munícipes e solucionar 70 por cento das inquietações dos moradores nesse sector.
Em declarações à imprensa à margem da visita de constatação do Presidente da República, João Lourenço, ao Hospital dos Queimados do Kilamba, disse que o município de Belas já precisava de uma infra-estrutura do género.
“Apesar de ser de especialidade contará com todos os outros serviços de clínica geral”, sublinhou o administrador Hélio Aragão, notando que o Kilamba conta apenas com um centro de saúde que não responde com à demanda.
Acrescentou que esse facto tem levado os moradores a recorrer para os hospitais mais próximos.
O futuro Hospital dos Queimados do Kilamba tem a inauguração prevista para 2025 e capacidade para 248 camas.
Trata-se de uma infra-estrutura cujas obras tiveram início em Março de 2022, numa área de 48 mil metros quadrados.
O projecto contempla quatro edifícios, com destaque para um principal, e outro auxiliar. Inclui uma estação de produção de oxigénio e de tratamento de águas residuais.
Quanto ao edifício principal, é composto por seis pisos, devendo acolher um espaço administrativo, consultas externas, bloco de emergências, fisioterapia, imagiologia, serviço auxiliar, técnico, lavandaria, morgue e armazéns.
O primeiro piso, do edifício principal, deverá abarcar blocos operatórios, área de esterilização, de terapia respiratória, auditório, sala hiper bariátrica e um centro de dados.
Já para o segundo andar está prevista a instalação de equipamentos técnicos e refeitório. Os terceiro e quarto pisos estarão destinados ao internamento de adultos e crianças (pediatria). A área técnica estará localizada nos pisos cinco e seis.
Na parte exterior, o projecto contempla também a construção de um parque de estacionamento com capacidade para mais de 364 viaturas.
A obra tem uma execução física na ordem dos 12 por cento e está a ser implantada num espaço de 9, 5 hectares.
ANGOP