Revisão do estatuto remuneratório, promoção na carreira e melhores condições laborais estão entre as reivindicações dos oficiais de justiça, que iniciaram greve esta segunda-feira, 20.
Em nota, o Sindicato dos Oficiais da Justiça de Angola prevê que a greve nacional decorra até o dia 14 de Abril, sendo a segunda vez que a categoria para o trabalho pelos mesmos motivos.
“Na sexta-feira, recebemos um convite para uma conversa com o Conselho Superior da Magistratura Judicial. Estamos a sair desta reunião em que quase nada ficou esclarecido. Ou seja, tudo o que foi conversado, em princípio será redigido em papel e posterior assinatura de um acordo. Enquanto isto não existir, a greve manter-se-à”, disse o responsável do sindicato, Brito Teixeira, em entrevista à RFI.
Segundo o sindicalista, “nos tribunais não existem serviços mínimos. A recepção de processos entrega-se ao juiz. Ainda não temos relatos de que os funcionários tenham recebido represálias por parte dos juízes ou mesmo do Conselho Superior da Magistratura”, apontou.
Isso só faz agravar a crise no sector de Justiça em Angola com a renúncia da presidente do Tribunal de Contas, Exalgina Gamboa e o pedido de afastamento do presidente do Tribunal Supremo, Joel Leonardo.
NJ