Pedro Sánchez, o líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), foi empossado hoje, sexta-feira, como primeiro-ministro de Espanha, cargo para o qual foi reeleito quinta-feira pelo parlamento.
Sánchez, de 51 anos, prestou juramento como chefe do Governo perante o Rei Felipe VI, no Palácio da Zarzuela.
“Prometo, por consciência e honra, cumprir fielmente as obrigações do cargo de presidente do Governo, com lealdade ao Rei, e preservar e zelar pela preservação da Constituição como norma fundamental do Estado, como bem como manter o sigilo das deliberações do Conselho de Ministros”, declarou.
Nos próximos dias, Sánchez apresentará também a composição do seu novo governo, o da XIV legislatura espanhola, que saiu das eleições legislativas de 23 de Julho.
Pedro Sánchez foi na quinta-feira reeleito primeiro-ministro de Espanha pelo parlamento do país com uma maioria absoluta de 179 votos a favor dos 350 deputados espanhóis.
O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), que foi o segundo mais votado nas eleições de 23 de Julho, vai governar em coligação com o Somar, uma plataforma de formações de esquerda liderada pela actual ministra do Trabalho, Yolanda Díaz.
PSOE e Somar não têm maioria absoluta no parlamento e o novo governo foi viabilizado por mais seis partidos, numa “geringonça” de formações de esquerda e direita, regionalistas, nacionalistas e independentistas das Canárias, Catalunha, Galiza e País Basco.
A reeleição de Sánchez ocorreu após uma primeira tentativa de formação de um Governo de direita do Partido Popular (PP) que o parlamento ‘chumbou’ no final de Setembro.
ANGOP