A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou, nesta sexta-feira (11), ao Jornal de Angola, que um total de 24 militares da Casa de Segurança do Presidente da República, incluindo o major Pedro Lussaty, estão impedidos de abandonar do país por determinação da própria PGR.
De recordar que Pedro Lussaty é o oficial detido em finais de Maio ao tentar sair do país com avultadas somas de dinheiro.
O oficial das Forças Armadas Angolanas (FAA) até então ao serviço da Presidência da República, major Pedro Lussaty foi apanhado a sair do país com 10 milhões de dólares e quatro milhões de euros.
Ao ser detido no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, o também chefe das Finanças da banda musical da Presidência da República não justificou a origem do dinheiro.
No ano passado, ainda segundo a fonte que temos vindo a citar, “vários oficiais pertencentes a este esquema foram detidos e aguardam por julgamento”.
Procuradoria Geral da República abre processo-crime
No final da noite de 24 Maio, em nota, a Procuradoria-Geral da República (PGR) informava ter aberto um processo-crime “em que estão envolvidos oficiais das Forças Armadas Angolanas afectos à Casa de Segurança do Presidente da República, por suspeita de cometimento dos crimes de peculato, retenção de moeda, associação criminosa e outros”.
CD/JA