O Ministro do Interior, Eugênio Laborinho, reconheceu, nesta quinta-feira, a existência de excessos cometidos por alguns agentes da Polícia Nacional (PN) no exercício das suas funções, mas pediu que a sociedade mantenha a confiança na corporação.
Ao discursar no acto de encerramento do Conselho Consultivo do Ministério do Interior, reiterou que a corporação ainda comete algumas falhas, e prometeu corrigi-las com o tempo.
Eugénio Laborinho, que pediu desculpas à sociedade pelos erros da Polícia, e considerou fundamental que os cidadãos não olhem para os órgãos de defesa e segurança como seus inimigos, devendo criar um clima de empatia.
Porém, apela à população para compreender a essência do trabalho da Polícia, de fiscalização da justiça, o que pressupõe defender quem tem razão e responsabilizar quem viola a lei.
O governante evocou a Constituição Angolana para sustentar que, apesar de os cidadãos serem livres em exercer o direito de manifestação, “não é legítimo impedir que os outros circulem ou danifiquem os bens públicos “Nenhum direito é absoluto e a PN não está contra o cidadão, mas apenas cumprindo o princípio da legalidade. Defendemos mais empatia entre as forças da ordem e a população”, finalizou Eugênio Laborinho.
Angop