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Preço do barril subiu mais de 4%

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Medidas de apoio económico na China e depois de a agência internacional de energia ter apontado para défice de procura no segundo trimestre anima crude. Nas bolsas, a inflação mais baixa nos EUA reforçou a expectativas.

Os preços do petróleo subiram mais de 4% nos últimos 7 dias, com o Brent, em Londres, a atingir os 79,71 dólares por barril e o WTI em Nova York a negociar nos 75,19 dólares por barril. A commodity beneficiou de notícias publicadas na semana, que dá conta do plano da China em aumentar e estender o seu programa de apoio à propriedade no País para impulsionar a economia. A notícia é vista pelo mercado como um factor positivo para a criação da procura chinesa e global.

Além disso, a agência de energia dos EUA aumentou as suas previsões de procura de petróleo para 2023 e comunicou que os preços da variedade Brent fixarão em torno dos 78 dólares por barril (para Julho) e dos 80 dólares por barril (no quarto trimestre de 2023). Já a Agência Internacional de Energia (EIA) prevê a retoma da procura pela commodity nos países emergentes, sugerindo mesmo um défice no mercado petrolífero no segundo neste semestre.

O optimismo no mercado petrolífero permaneceu mesmo depois de ter sido reportado, na quarta-feira, que as reservas de crude nos Estados Unidos aumentaram em perto de 6 milhões de barris na semana encerrada a 7 de Julho.

Já o mercado accionista, teve uma semana com impactos de factores diferentes, tendo registado nos 7 dias até terça-feira ligeira descida: por um lado, estiveram alguns maus indicadores económicos ficaram abaixo do esperado, nomeadamente o PMI na China que passou de 57,1 pontos em Maio para 53,9 pontos em Junho, o ritmo mais lento em cinco meses, e também o nº de novos empregos criados nos EUA (209 mil empregos) em Junho que ficou abaixo dos 230 mil esperados pelo mercado.

Por outro lado, a partir da quarta-feira, o mercado ficou optimista em relação à possibilidade dos principais bancos centrais iniciarem um período de política monetária menos restrita.

A inflação dos Estados Unidos abrandou para 3% em Junho, ao ritmo mais baixo em mais de dois anos, tendo ficado igualmente abaixo dos 3,1% que eram esperados pelos analistas. A contribuir para este abrandamento estiveram os preços dos produtos energéticos, nomeadamente o gás. A inflação subjacente, que exclui os produtos mais voláteis, também abrandou em Junho, mas ainda se mantém em valores elevados. Estes dados reforçaram a expectativa de que o ciclo de subida dos juros directores por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana esteja perto do fim.

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