O especialista acredita que alguns problemas sociais como o crescente número de casos de gravidez indesejada, pais adolescentes e de casamentos prematuros ou forçados, sejam a principal base para o desenvolvimento de doenças de ordem emocional e mental.
Walter Castelo Branco alertou este domingo, em Luanda, para os riscos do surgimento de novos e mais casos de doença mental no país, devido ao actual modo de vida da população.
Entre as patologias do fórum psicológicos muito comuns, devido a este tipo de problemas sociais, o psicólogo apontou para algumas doenças crónicas, transtornos do especto autista e deficiência intelectual.
“Geralmente os problemas de saúde mental tendem a ser transitórios e a surgirem das mais variadas situações, desde a ida à escola, questões da adolescência, a ansiedade causada pela menopausa, o medo do envelhecimento e as perdas da vida, como a morte de um ente querido, o divorcio, ou mesmo o desemprego”.
Para o psicólogo, uma das preocupações a se ter em conta é o facto de não existir uma fórmula padrão para a melhoria da saúde mental.
“Quando temos consciência do que se esta passar é preciso procurar por um profissional ou contar com o apoio da família, de forma a frequentar ambientes saudáveis, para não desenvolver atitudes erradas e assim ter uma recaída, capaz de se tornar grave no futuro”, explicou.
“As pessoas devem tomar cuidado com sintomas como os da ansiedade elevada, o mau humor, a fadiga constante, tristeza, raiva e desânimo”, aconselhou, além de pedir mais atenção quanto ao nível da qualidade de vida dos angolanos.
JA