A iniciativa resulta de um novo protocolo do projecto de sustentabilidade ambiental da Refriango, que até ao final de 2023 prevê recolher mais de cinco mil toneladas de resíduos sólidos.
A Refriango, em parceria com a Coca-Cola Company, investiu cerca 25 mil dólares na construção de oito ecopontos, que serão instalados em diversos postos de combustíveis do Grupo Pumangol, em Luanda, com a monotorização da Associação Nação Verde.
A iniciativa, que resulta de um novo protocolo do projecto de sustentabilidade ambiental assinado pelas referidas instituições, vai possibilitar os consumidores a identificarem rapidamente o lugar de depósito de resíduos sólidos, como garrafas de plástico, vidro, lata e papelão, no sentido de serem reciclados.
A administradora de Marketing da Refriango, Tânia Jardim, explicou que o projecto envolve uma campanha de sensibilização às comunidades, alinhada com o plano de sustentabilidade ambiental 2020-2030 da empresa. “Temos a ambição de até ao final do ano, em parceria com a Associação Nação Verde, poder recolher mais de 5 mil toneladas de resíduos”, apontou.
Por sua vez, o presidente e fundador da Associação Nação Verde, Nuno Cruz, sublinhou que numa primeira fase a organização vai fazer uma monotorização nos postos de combustíveis, onde os ecopontos serão instalados, bem como um acompanhamento para avaliar a capacidade e o tempo de recepção dos equipamentos.
“Pela nossa experiência, presumimos que o ecoponto de garrafas de plásticos poderá encher mais, tendo em conta o consumo diário de água. Depois disso, vamos definir os dias de recolha, isso vai variar de ponto para ponto.
Esses resíduos não serão levados aos aterros sanitários, vamos incluir os catadores de lixo nesse projecto que já têm praticado actividade de recolha e comercialização de residuos”, esclareceu.
Neste projecto, de acordo o CEO do Grupo Pumangol, Ivanilson Machado, para além de ceder os espaços para instalação dos ecopontos, a empresa assume também a responsabilidade de sensibilizar a população e apoiar os clientes e crianças no que diz respeito à separação dos resíduos sólidos.
“Pra já, começamos com oito em Luanda, mas a nossa ideia é ao fim de três meses poder estender essa iniciativa fora da cidade capital, sendo que a Pumangol está representada nas 18 províncias do país”, avançou Ivanilson.
Já a presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional de Resíduos, Nelma Caetano, fez saber que este projecto vem dar resposta ao plano estratégico de gestão de resíduos urbanos do Ministério do Ambiente, na vertente da recolha selectiva. “Os resíduos, uma vez separados na fonte, ajudam no processo de reciclagem e a diminuir a pressão que actualmente é exercida nos aterros sanitários e lixeiras”, defendeu.
JA