O Primeiro-Ministro de São Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada, lamentou, segunda-feira, a situação criada pela falta de combustíveis, que assolou o país durante duas semanas, e disse estar solidário com todos que sofreram, nomeadamente, do sector dos Transportes, sobretudo, “pessoas que têm na gasolina o seu meio de subsistência”.
Trovoada assegurou que a escassez de combustível, resolvida na quinta-feira (22) serviu de lição ao Governo sobre as próximas encomendas e garantiu que além do combustível que está no petroleiro atracado no Porto de Neves, foram feitos contactos junto do Governo gabonês, que vai também enviar combustível, e o navio da Sonangol, que obedecendo ao calendário, deverá chegar nos próximos dias. Nas contas de Patrice Trovoada até ao fim do ano “estamos garantidos”, sendo que o combustível do petroleiro dá até Setembro.
O Primeiro-Ministro também prometeu compensar os principais prejudicados, nomeadamente, os motoqueiros, os taxistas e pescadores. Quanto às críticas do maior partido da oposição, o MLSTP/PSD, em relação à escassez de combustíveis, Patrice Trovoada disse, citamos; “esta gente é responsável pela situação que se encontra o país, deveriam estar calados. Não vou perder tempo com eles…”, acusando ainda o partido de “falta de seriedade, de engajamento e patriotismo”.
Trovoada fez estas declarações, ontem, no aeroporto, no regresso ao país, depois de três semanas de ausência, em missão na Costa do Marfim, Estados Unidos e Brasil.
JA