“Esquadrões da morte nunca existiram em Angola”, assegurou, na segunda-feira, em Luanda, o director provincial do Serviço de Investigação Criminal (SIC), Amaro Neto, quando desmentia uma notícia publicada pelo portal “Maka Angola”.
Amaro Neto, que falava à comunicação social, disse estar o SIC “preocupado com as especulações que, ultimamente, vêm acontecendo, com uma certa tendência de acusar os órgãos de investigação criminal.”
“Para nós, toda a informação é bem-vinda”, acentuou Amaro Neto, garantindo que “a seu tempo, nós, SIC, em companhia com a Polícia Nacional, vamos esclarecer.”
O SIC reagiu à notícia do portal “Maka Angola” na cerimónia de apresentação dos cinco indivíduos acusados de assassinar, na última semana de Outubro, a jornalista Beatriz Fernandes e o seu acompanhante Jomance Muxito, depois de terem sido raptados na Via Expressa.
O duplo homicídio chocou a capital angolana, onde aumentou a pressão social sobre a Polícia Nacional pela necessidade de haver um aumento do sentimento de segurança nas comunidades face à vaga de crimes violentos que acontecem ultimamente em Luanda, a província mais populosa em Angola, com cerca de sete milhões de habitantes.
A Polícia Nacional garante que a criminalidade está controlada.