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Sonangol à procura de accionistas para a refinaria do Lobito

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O presidente do conselho de administração da Sonangol, Sebastião Pai Querido Martins, afirmou, que novos parceiros investidores vão entrando na estrutura accionista à medida da viabilidade do projecto, numa altura em que o Executivo continua a negociar com a Zâmbia, país que já manifestou o interesse de 15 por cento das acções da refinaria.

À margem do acto de assinatura dos contratos para a construção da refinaria, o responsável da petrolífera nacional refere que a entrada em funcionamento da refinaria do Lobito, cujas obras para a construção de infra-estruturas (entre outros o terminal marítimo, estrada e terraplenagem) de apoio estão em curso, vai significar para o país desenvolvimento, estando, com o gesto, Angola a dar passos firmes rumo à auto-suficiência na produção de derivados de petróleo.

Sebastião Pai Querido assegura ser um investimento público, por via da Sonangol, mas diz-se aberta para a entrada de mais parceiros investidores e sustenta que alguns se vão juntar ao projecto à medida da sua viabilidade.

Os hidrocarbonetos, no caso petróleo e gás, não servem só para combustíveis, daí que à Sonangol tenha sido orientada a fazer um estudo de viabilidade para aproveitamento dos subprodutos dos derivados de petróleo que surgirão no processo de refinação, a fim de que se construa uma indústria petroquímica, tendo em conta a especialização da petrolífera na- cional nessa área.

O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino de Azevedo, louva o facto de o Estado ter conseguido baixar significativamente o custo da construção do projecto de 12 mil milhões para 6 mil milhões de dólares. Em relação à participação de outros accionistas no projecto, com a Zâmbia à cabeça até aqui o único país que manifestou interesse oficial de obter 15 por cento das acções – o governante assegura estarem em curso negociações entre os dois Estados tendentes à definição da forma de participação do Governo zambiano.

“Vale dizer que há também outros países da nossa região que estão a olhar para a possibilidade de virem a ser accionistas desse projecto. Vamos continuar a conversar com esses países e, no devido momento, dar mais informações”, realça.

Com a China National Chemical Engineering (CNCEC) foi assinado o contrato de engenharia, aprovisionamento e construção, a americana KBR assume a supervisão da construção do projecto, ao passo que a angolana assegura o contrato para prestar serviços de consultoria para suporte técnico das obras naquela que será a maior refinaria do país, projectada para processar 200 mil barris de petróleo por dia.

O País

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