A Sonangol, petrolífera publica angolana, prepara-se para “elevar” os preços dos combustíveis, logo que a proposta seja apreciada e aprovada pelo Governo.
O documento vai ser objecto de análise do executivo angolano, mas a empresa reitera que é preciso encontrar um equilíbrio de forma a respeitar os interesses da populações e dos operadores de mercado.
O director-geral do Instituto Regulador de Derivados de Petróleo, Luís Fernandes, refere que o Governo angolano gastou, no primeiro trimestre deste ano, mais de 800 milhões de dólares na compra de derivados de petróleo. Luís Fernandes reconhece que há um foco muito grande na importação de combustíveis, por isso medidas estão a ser tomadas para se inverter o quadro.
O governante anunciou ainda, que a Sonangol prepara-se para actualizar os preços dos combustíveis, confirmando que a proposta vai ser remetida ao Governo para análise. “Quanto a origem dos combustíveis 35% provenientes da refinaria de Luanda, 1% Cabinda Golf da Company-Topping e 64% da importação.
Portanto, ainda há um foco muito grande na importação de combustíveis. Todo este volume de combustíveis representa um gasto de 803 milhões de dólares americanos”, sinalizou Luís Fernandes. O responsável disse ainda que é preciso encontrar um equilíbrio de forma a respeitar os interesses da populações e dos operadores de mercado. “Existem equipas próprias a trabalharem neste sentido, mas não está fora a possibilidade de avaliar.
A Sonangol, naturalmente, tem as suas razões para levar esses assuntos ao Governo, mas é preciso que se encontre o equilíbrio, para salvaguarda os interesses das populações e também dos operadores do mercado”, anunciou o director-geral do Instituto Regulador de Derivados de Petróleo.
RFI