Angolanos ligado ao ramo comercial e residentes na província de Luanda, aguardam com expectativa o incremento dos negócios com a China, depois do acordo da facilitação de vistos nos passaportes ordinários rubricado, domingo, entre as autoridades de ambos os países.
Falando à Angop alguns comerciantes de produtos diversos, provenientes da China, disseram que o acordo vai incrementar os negócios com o pais asiático, considerado um dos principais parceiro comercial e económico de Angola, nos últimos anos.
A cidadã Ana Bela Guedes, comerciante da área da construção civil, e residente no distrito do Rangel, explicou que antes “ para além da embaixada chinesa cobrar cerca de cem mil kwanzas, o visto demorava muito tempo, por vezes acima dos quinze dias.
Por sua vez, o bolseiro angolano Mateus de Almeida Mendes, do ramo ferroviário e em gozo de férias, acredita no incremento da circulação dos cidadãos e na dinamização dos vários sectores, com realce para os do comércio, saúde, educação, indústria e turismo.
A comerciante Maria Ribeiro, vendedora de mobiliário que tinha planificado uma deslocação à China, no próximo mês, preferiu cancelar o pedido de visto, e esperar pela entrada em vigor do acordo.
“A China é uma nação de outro nível, e com a facilitação dos vistos em passaportes ordinários, será possível incrementar o volume de negócios “, comentou a empresária do ramo da construção civil, Sandra Macedo, residente na Ingombota.
A expansão e aumento dos voos da TAAG para outras cidades da China como Pequim e Changai para além de Hong Kong é defendida pela empresária Ermelinda da Conceição, do Sambizanga, afirmando que com esta abertura se prevê o aumento da circulação de cidadãos de ambos os países.
O acordo, que entra em vigor dentro de 30 dias, vai agilizar os mecanismos de concessão de vistos a empresários e homens de negócios, académicos e pesquisadores científicos, homens de cultura, desportistas e pessoas com necessidades de tratamento médico.
As relações entre Angola e China datam de 1983, tendo este ano assinalado 35 anos.
A nível da África Austral, este Estado asiático é o maior parceiro comercial desde 2007, cooperando nos domínios militar, agrícola, académico, agro-industrial, infra-estrutural, petrolífero e tecnológico.