Angola começa a realizar transplante de órgãos a partir do primeiro trimestre do próximo ano, segundo anunciou a ministra da Saúde, no encerramento da 5ª Sessão Legislativa da IV Legislatura da Assembleia Nacional, realizada segunda-feira, em Luanda.
Sílvia Lutucuta destacou que com base nos diplomas aprovados pelo Parlamento, o sector da Saúde vai começar a fazer os transplantes menos complexos, como o de rins e da medula óssea.
O Instituto Hematológico Pediátrico vai ser a principal referência neste género de intervenção cirúrgica. “Estamos a criar as condições técnicas e humanas para iniciarmos o projecto”, afirmou.
A ministra anunciou também o início dos tratamentos para a realização da fertilização “in vitro”,garantiu.
O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento proposto para algumas doenças que afectam as células do sangue, como as leucemias e os linfomas e consiste na substituição de uma medula óssea doente ou deficitária, por células normais de medula óssea.
O transplante dos rins é uma opção de tratamento para os pacientes que sofrem de doença renal crónica avançada. No transplante renal, um rim saudável de uma pessoa viva ou falecida é doado a um paciente portador de insuficiência renal crónica avançada. Através de uma cirurgia, esse rim é implantado no paciente e passa a exercer as funções de filtração e eliminação de líquidos e toxinas.
JA