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UE bloqueia mais de € 200 bilhões em ativos do banco central da rússia

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A União Europeia imobilizou mais de € 200 bilhões (US$ 215 bilhões) em ativos do banco central russo desde que Moscou invadiu a Ucrânia, de acordo com novos números, ressaltando a importância das discussões em andamento sobre como usar esses fundos para ajudar a reconstruir a Ucrânia. Anunciou a agência de notícias financeiras Bloomberg.

Os países da UE publicaram os novos números sobre os ativos bloqueados após o 10º pacote de sanções, que forçou os bancos a divulgar informações sobre o tamanho de suas participações.

“A UE está empenhada em garantir que a Rússia pague pelos danos causados na Ucrânia”, disse o porta-voz da Comissão Europeia, Christian Wigand, que confirmou os números, em entrevista. É por isso que a UE está “explorando maneiras de usar ativos russos congelados e imobilizados para esse fim”.

A UE também congelou 24,1 bilhões de euros em ativos privados russos de indivíduos e entidades sancionados desde a invasão da Ucrânia há mais de 14 meses. A UE sancionou quase 1.500 indivíduos, restringiu as exportações de centenas de bens e tecnologias e investigou em muitas das principais fontes de receita de Moscou, mas tem lutado para encontrar e congelar os ativos dos bilionários russos sancionados.

Obrigações de relatórios

A Comissão Europeia está a trabalhar em estreita colaboração com a Suécia, que detém a presidência rotativa da UE, “para levar adiante as discussões” sobre as opções propostas para usar os ativos congelados do banco central, disse Wigand.

A UE também continua as discussões sobre o assunto com aliados internacionais “para garantir a coordenação necessária a nível internacional”, mas “essas reflexões são legal e tecnicamente complexas”, disse ele. Os líderes da UE devem discutir isso em sua próxima reunião em junho.

As obrigações de relatórios sobre os ativos do banco central russo estão em vigor em toda a UE desde 12 de maio, fornecendo ao bloco mais clareza sobre o que está sendo mantido.

Separadamente, a UE tem procurado poderes para apreender os bens privados de russos sancionados em caso de ofensa criminal, estendendo a lista de crimes, como lavagem de dinheiro e corrupção, para incluir a evasão das sanções da UE.

A UE e seus aliados disseram repetidamente que a Rússia deve pagar pela destruição que fez na Ucrânia. Esse princípio foi recentemente reafirmado na reunião do G-7 no Japão.

Os estados-membros da UE estão explorando maneiras de usar alguns dos ativos para contribuir para a futura reconstrução da Ucrânia. Uma opção em discussão é investir os ativos do banco central e outros ativos estatais russos e usar as receitas para a Ucrânia.

Bloomberg

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