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UNITA solicita audição para questionar administração do BPC

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O grupo parlamentar da UNITA formalizou, ontem, na Assembleia Nacional, pedidos de audições à ministra das Finanças, Vera Daves, ao governador do Banco Nacional de Angola, José de Lima Massano, e ao presidente do Conselho de Administração do Banco de Poupança e Crédito (BPC).

O presidente do grupo parlamentar da UNITA, Liberty Chiaka, disse, ontem, em conferência de imprensa, que o  objectivo das audições é compreender a razão por que algumas situações persistem.

Segundo o deputado, a UNITA quer indagar o presidente do Conselho de Administração do BPC sobre o despedimento de cerca de dois mil trabalhadores e o encerramento de 73 balcões em toda a extensão do território nacional.

“O BPC está praticamente falido por culpa dos que dele se serviram para fins pessoais e a PGR tem os nomes, mas não instala nenhum processo-crime contra estes infractores”, lamentou.

O grupo parlamentar da UNITA pretende, igualmente, audições à governadora de Luanda e ao ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, sobre o impacto do lixo na capital, cujos amontoados, com o reinício das chuvas, colocam, cada vez mais, em perigo a saúde dos habitantes de Luanda.

A UNITA quer, também, audições às ministras da Educação e do Ensino Superior “para que seja entendido que soluções estão a ser gizadas para satisfazer as reivindicações dos docentes, cujos sindicatos ameaçam novas greves por registarem injustiças na remuneração em função do tempo de serviço”.
Na lista de pedidos para audição estão, também, os ministros da Construção, Obras Públicas e Ordenamento do Território, Interior e Justiça e Direitos Humanos.

O pedido de audição ao ministro da Construção, Obras Públicas e Ordenamento do Território é relativa à política habitacional e à gestão de residências em várias centralidades do país, muitas delas desabitadas e em risco de degradação, quando milhares de cidadãos continuam sem tecto.

A audição aos ministros do Interior e da Justiça e Direitos Humanos é justificado com a “gestão pouco transparente” das prisões, nomeadamente a falta de acesso regular à alimentação, produtos de higiene pessoal para os reclusos e superlotação dos estabelecimentos prisionais no país.
O grupo parlamentar da UNITA anunciou, igualmente, o envio de uma delegação de deputados para avaliar os efeitos da seca na zona sul do país.

JA

Editor
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