Dos 7 milhões USD de investimento, a empresa que geria o projecto das casas de banho públicas em Luanda só recebeu 2,5 milhões USD. Por essa razão, a Gente a Gente só instalou 34 WC”s dos 100 previstos.
E quatro anos depois, os urinóis estão ao abandono, 68 funcionários foram despedidos e o projecto foi por água abaixo.
Das 100 unidades previstas no contrato celebrado em 2014 entre a Comissão Administrativa da Cidade de Luanda (CACL) e a empresa Gente a Gente, gestora do projecto, apenas 34 casas de banho públicas foram instaladas e hoje todas elas estão encerradas e ao abandono.
O projecto, que ganhou vida no tempo de José Tavares enquanto presidente da Comissão
Administrativa de Luanda, na governação provincial de Bento Francisco Bento, previa chegar a todos os municípios da província da capital do País. Mas nunca saiu do perímetro urbano.
Segundo a directora executiva da Gente a Gente, Neide Patrícia Neto, a empresa foi informada que a Comissão Administrativa da Cidade de Luanda “não tinha capacidade financeira” para efectuar o “pagamento global do projecto”, dada a conjuntura do País.
Esta situação, acrescentou, comprometeu o cumprimento do contrato. A empresa ficou sem condições financeiras para instalar os restantes urinóis e para assegurar a manutenção e limpeza dos 34 já instalados.