O stress nas filas nas compras de Natal, o dinheiro que se gasta em presentes, as decisões relacionadas com a parte da família com a qual passar a consoada e o réveillon – se na casa dos pais do homem ou da mulher -, etc., etc.
Estes e outros factores tornam o mês dezembro mais propício a conflitos conjugais constantes.
De acordo com o The Daily Mail, a Seddons, uma empresa londrina especializada em assuntos jurídicos, realizou um estudo a 3.000 ingleses para medir a intensidade de stress a que estão expostos os casais nesta época do ano.
Eis algumas das principais conclusões:
» 1 em cada 5 casais considera separar-se nas duas últimas semanas do ano.
» Durante a época festiva, os casais chateiam-se, em média, quatro vezes por dia.
Também foram revelados os pontos que geram mais discórdia:
Problemas na gestão de gastos – o velho dilema de “tu gastaste muito mais que eu” ou acho que só devemos dar presentes àquela e àquela pessoa e o outro discordar;
Almoços ou jantares familiares;
Carga laboral distinta e falta de tempo face a tudo isto (tempo para ir às compras, para ir jantar com a família, à festa de Natal na escola dos filhos, etc.);
E também a quebra notória na dedicação à relação conjugal em si durante o mês de dezembro – algo que, provavelmente, só não é tão notório na consoada e na noite de passagem de ano.
Para confirmar tudo isto, a responsável pelo estudo, Deborah Jeff, especialista em Direito de Família, diz que em janeiro há um pico de pedidos de separação e de divórcio.
Chega a atingir os 50 casos num mês, muito acima dos normais 30 casos nos outros meses. A pergunta é: como será em Angola?