O movimento de pessoas em busca de melhores perspectivas econômicas, segurança contra conflitos e melhores padrões de vida é uma aparência global de longo prazo.
0s países que mais perdem pessoas para a emigração
- O Paquistão teve uma maior perda líquida de população devido à migração em 2023
- Outros países com saídas significativas incluem a Índia, a China e o Bangladesh
- O Sudão sofreu uma perda líquida de cerca de 1 milhão de pessoas devido à guerra civil
Perdas migratórias líquidas: as nações mais afectadas de acordo com as perspectivas da População Mundial das Nações Unidas para 2024, o Paquistão registou a maior perda populacional líquida devido à migração em 2023, com aproximadamente 1,6 milhão de pessoas a mais deixando o país do que chega. Outros países asiáticos, incluindo Índia (-980.000), China (-570.000) e Bangladesh (-550.000), também registaram resultados significativos.
A lista inclui países com pelo menos 10.000 emigrantes a mais do que imigrantes. Esses números, arredondados para maior clareza, destacam a instabilidade e as desigualdades generalizadas em diversas regiões.
Classificação | País | Migração de rede |
---|---|---|
1 | Paquistão | -1,62 milhões |
2 | Sudão | -1,35 milhões |
3 | Índia | -979 mil |
4 | China | -568 mil |
5 | Bangladesh | -550 mil |
6 | Nepal | -410K |
7 | Peru | -318K |
8 | Ucrânia | -300 mil |
9 | Brasil | -240 mil |
10 | Filipinas | -164 mil |
Êxodo do Sudão motivado pelo conflito
O Sudão, situado no nordeste de África, testemunhou uma perda líquida de cerca de 1 milhão de pessoas em 2023, em grande parte devido à devastadora guerra civil entre as Forças Armadas Sudanesas (SAF) e as Forças de Apoio Rápido (RSF) paramilitares.
Motores económicos e políticos de migração
Os dados traçam um quadro mais amplo das tendências de migração, onde os países se dividem em duas categorias gerais: aqueles que passam por dificuldades econômicas (como Paquistão, Índia e China) e aqueles afetados por conflitos ativos (como Sudão, Ucrânia e Palestina).
Em muitos casos, as pressões econômicas e as políticas estão interligadas, reforçando-se mutuamente e acelerando a saída de moradores.