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Cimeira de Luanda sobre a RDC e Rwanda marcada para amanhã

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A Cimeira para aprovação do Plano de Paz na RDC e o restabelecimento das boas relações com o Rwanda, inicialmente prevista para segunda-feira (21), realiza-se amanhã, em Luanda, de acordo com uma nova programação.

O Presidente João Lourenço promove a reunião para a paz na RDC, mediante o diálogo como a única saída para a solução do conflito.

O encontro terá como agenda a procura das vias para se ultrapassar a crise entre o Rwanda e a RDC, gerada pelo ressurgimento da rebelião armada do M23, no Leste da República Democrática do Congo.

A Cimeira de Luanda foi convocada pelo Presidente da República, João Lourenço,  na qualidade de Campeão da Paz e Reconciliação da União Africana (UA), encarregue do conflito RDC-Rwanda.

Para participar no encontro, João Lourenço convidou os homólogos Paul Kagamé (Rwanda), Félix Tshisékédi (RDC) e Évariste Ndayishimiye (Burundi), e o antigo Chefe de Estado queniano, Uhuru Kenyatta, como facilitador da paz designado pela Comunidade dos Estados da África Oriental (EAC).

A proposta foi apresentada por João Lourenço ao Rwanda e à RDC, durante a sua última deslocação a estes dois países, entre 11 e 12 de Novembro deste ano, na sequência do agravamento da violência na fronteira comum, com a retomada das acções militares do M23.

Os últimos relatos no terreno apontam para uma progressão dos rebeldes do Movimento de 23 de Março (M23) em direcção a Goma, capital provincial do Kivu-Norte, depois de violentos confrontos com unidades das Forças Armadas da RDC (FARDC) e a tomada de novas localidades pelos rebeldes.

Os confrontos já terão feito vários mortos e feridos entre os civis, bem como centenas de milhares de deslocados e refugiados no vizinho Uganda, no meio de uma grave situação humanitária.

Segundo o Gabinete da ONU de Coordenação das Ajudas Humanitárias (OCHA), estima-se em 262 mil o número de pessoas deslocadas e sete mil refugiados, desde o início dos combates, em Março passado, entre as FARDC e os rebeldes do M23.

 As hostilidades entre os dois países são de longa data, a começar pela crise de refugiados dos Grandes Lagos, despoletada pelo êxodo de mais de dois milhões de rwandeses para os países vizinhos, incluindo RDC, na sequência do genocídio de 1994.

JA

Editor
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