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Oito países já fazem negócios na Zona de Comércio Livre Africana

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O primeiro carregamento de baterias fabricadas no Quénia chegou há uma semana ao porto de Tema, no Gana, e a sua entrega a um importador ganês é um momento simbólico nas trocas comerciais entre os dois países.

Oito países entre os quais o Quénia e o Gana, já iniciaram as trocas comerciais que  integram a Iniciativa de Comércio Guiado, que vai ser lançada oficialmente na próxima sexta-feira (dia 7 de Outubro), no Gana, pelo secretariado da Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA), à margem da 10ª reunião do conselho de ministros do Comércio.

Este projecto-piloto é uma espécie de antecâmara do mercado livre africano e abre corredores comerciais eficientes entre os oito países, servindo para testar os negócios na maior zona de comércio livre do mundo, quando estiver em pleno funcionamento com um total de 54 países aderentes.

A chegada das baterias fabricadas pela Associated Battery Manufacturing East Africa Ltd do Quénia ao porto de Tema, no Gana, e a sua entrega ao importador Gifty Fianu of Ghana”s Yesudem Company Ltd foi um momento simbólico e marca a estreia dos dois países nas trocas comerciais, em condições e preços preferenciais graças a esta fase experimental, como testemunha o Exchange Africa.

Angola fica de fora deste projecto-piloto porque ainda não completou o processo de submissão da sua proposta e a lista de concessões tarifárias. A oferta tarifária de Angola já foi submetida, mas o “processo de verificação da conformidade técnica ainda não foi concluído por parte do secretariado da ZCLCA”, o que deverá acontecer ainda este ano, segundo Rui Livramento, negociador-chefe de Angola na Zona de Comércio Livre.

Camarões, Egipto, Gana, Quénia, Maurícias, Ruanda, Tanzânia e Tunísia foram selecionados entre os 29 países que apresentaram as suas listas de concessões tarifárias e vão assumir o pioneirismo no comércio intra-continental, com trocas comerciais entre si num leque de 10 produtos seleccionados: azulejos de cerâmica, baterias, produtos farmacêuticos, óleo de palma, borracha, abacate, produtos hortícolas, chá e componentes para aparelhos de ar condicionado.

A adesão à ZCLCA pressupõe o desmantelamento das tarifas alfandegárias de 97% dos produtos e serviços comercializados, num processo gradual que demora 13 anos.

Expansão

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