O Estado angolano disponibilizou 40 milhões de dólares para o programa de modernização da Rádio Nacional de Angola (RNA), que vão permitir sair dos actuais 52,77 por cento de cobertura para 95.
O presidente do Conselho de Administração da empresa, Pedro Afonso Cabral, realçou que com a implementação deste programa é possível melhorar a cobertura do sinal de rádio, em especial nas zonas com maior aglomerado populacional.
Os 40 milhões de dólares, explicou, marcam o início da era da modernização da RNA que pode incluir numa primeira fase cinco províncias do país”. “Vamos usar a verba para apostar também, na expansão do sinal e modernização dos estúdios”, referiu.
O presidente do Conselho de Administração, disse que a verba vai permitir ainda automatizar os equipamentos para ter uma rádio mais ampla, global e plural, capaz de satisfazer a opinião de todos. “A empresa está em crescente evolução e o objectivo é sermos ouvidos a nível nacional”, assegurou.
Pedro Cabral lembrou não ser possível, nesta fase, o grupo RNA cobrir todo território nacional, devido a dimensão do país e os poucos recursos da empresa. “Ainda não é possível termos antenas para cobrir todo o país. Esperamos minimizar o problema com a verba disponibilizada”.
Quanto a perda de alguns programas de referência com carácter didáctico, o PCA da RNA explicou que o jornalismo é dinâmico e em nenhum momento retiraram a carga didáctica dos programas. “
“Somos financiados a 100% pelo Estado e deste valor, 98 % servem para custear despesas com o pagamento dos salários. Os dois por cento restantes são para a manutenção dos meios, assim como outros serviços”, esclareceu.
O grupo RNA conta com cinco rádios nacionais: Canal A, Ngola Yetu, Rádio Cinco, Online e Cultura, está última a evoluir como um canal nacional. A empresa tem 18 rádios provinciais, sete municipais, três regionais, 29 centros de produção e 80 repetidores espalhados por todo o país.
JA